quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ALUNOS CONCLUEM CURSO DE LIBRAS
NA FTC DE JEQUIE







ALUNOS CONCLUEM CURSO DE LIBRAS




Viver em um mundo de cores, movimentos e sabores, porém sem sons e vozes. Essa foi a sensação vivenciada por alunos do curso de Enfermagem da FTC Jequié, durante o curso de Libras - Língua Brasileira de Sinais – com ênfase em Enfermagem, promovido pela Instituição em parceria com o SENAC.

No mês de novembro, os cerca de 46 estudantes participantes da iniciativa realizaram o encerramento do curso. Aberto à comunidade acadêmica e local, o curso oportunizou conhecer mais da realidade de quem vive em um mundo sem som.
A estudante do 6º semestre, Marília Mercês, foi uma das alunas que concluiu o curso. Para ela, a experiência foi à descoberta de um novo universo. “Nas aulas, a gente se coloca no lugar deles e sente as dificuldades que eles passam”, comenta.
“Vivenciei a dificuldade de uma mãe com deficiência auditiva, ao acompanhar seu filho no hospital. Foi complicado entender e atendê-la”, relata a estudante do 7º semestre, Jassamilie Borges. “Logo vi que fazer o curso me ajudaria a exercer minha profissão de maneira completa”, conclui.


De acordo com a facilitadora do SENAC, Nancy Lopes, através da comunicação estabelecida com o paciente, o profissional, poderá entender as necessidades do paciente e, assim, prestar assistência adequada, minimizando seu sofrimento. “Amparados pelo conhecimento e pelo empenho no bem-estar do deficiente auditivo, os futuros enfermeiros da FTC Jequié poderão concretizar o processo de comunicação e garantir a este deficiente um cuidado eficaz, de acordo com suas necessidades”, pontua Nancy. Para a coordenadora do projeto, professora Andrea Quirino, é importante enfatizar que a dificuldade de relacionamento com os deficientes auditivos não é geral, pois alguns profissionais sempre tentam aprender maneiras de relacionar-se eficazmente, no intuito de proporcionar o bem-estar e transmitir maior confiança. “Esses profissionais evidenciaram seu esforço e a busca pela melhor forma de relacionamento com esses pacientes, porém o sucesso ainda é limitado”, diz Andrea.























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